domingo, 14 de junho de 2009

Dauphiné Liberé 09 stage 4-5-6-7-8

Alejandro o grande


Alejandro o grande
Imago

Alejandro Valverde ganha novamente o Dauphine Libere batendo Evans e Contador. Stef Clement triunfa em fuga na derradeira etapa.

8ª Etapa - Alejandro Valverde ainda não sabe se vai ao Tour. Mas sabe que acabou de bater dois dos mais fortes candidatos à vitória final da mais importante prova do calendário. Uma vitória repetida, depois de, no ano passado ter conseguido o mesmo resultado. Evans faz segundo. Contador terceiro.

QUASE 30 EM FUGA

A fuga do dia foi a mais numerosa de toda a prova. Quase 30 unidades, representando 18 das 19 equipas presentes (so faltava a Lotto), entraram à frente do pelotão na última contagem de montanha do Dauphine Libere. Uma subida curta, com pouco mais de 7 quilómetros, mas muito íngreme, com percentagens de inclinação a rondarem os 10% durante todo o percurso. Se no grupo da frente se destacava a presença de três ciclistas da Caisse d'Epargne de Valverde, no pelotão era a Lotto que sobressaía. Mal a subida começou Evans mandou os seus homens para a frente. O Australiano queria atacar mais uma vez.

EVANS CONTRA VALVERDE E... CONTADOR

Entretanto, o grupo da frente começava a dividir-se. Em dois, em três, em quatro... em muitas partes. Quando os homens da frente dobraram o alto da montanha, restavam apenas dois na frente para os cerca de 25 quilómetros fianis. Eram eles, o Holandês Stef Clement (Rabobank) e o Norte-Americano Duggan (Slipstream). O primeiro, um excelente contra-relogista, o segundo relativamente capaz na mesma área: um duo difícil de alcançar na descida e posteriores quilómetros em plano até à meta. Um pouco atrás, seguia Sebastien Joly (Francaise dex Jeux).
No pelotão o trabalho da Lotto revelava finalmente os seus intentos: Evans atacava! Mas, mais uma vez - tal como ontem - Contador respondia ajudando Valverde. E tanto Contador ajudou Valverde que, a partir do momento em que se viu que os ataques de Evans seriam sempre em vão, o próprio Alejandro agradeceu a Alberto, com um toque amigável no ombro: "porreiro pá" (não se ouviu, claro... mas pareceu...).

VITÓRIA DE CLEMENT

Com Evans anulado e a geral decidida, restava saber como iria terminar a etapa. Após a descida, Joly juntar-se-ia a Clement e Duggan. Os três seguiriam em conjunto até cerca de mil metros da meta, quando Joly atacou... cedo demais... Clement respondeu levando Duggan consigo. Joly sem forças desistiu. Clement, muito forte aproveitou o embalo que trazia após a perseguição a Joly e sprintou. Duggan ainda tentou colocar-se a seu lado, mas o Holandês acabaria na frente por meio metro.

DESTAQUES

No final, destaquem-se os lugares entre os 10 mais de Fuglsang e Millar. E claro, a segunda vitória de Valverde no Dauphine. Quanto ao duelo Evans/Contador... vitória para o Australiano? Talvez sim... ou talvez não, se tivermos em conta que acabou por ser Contador um dos que mais ajudaram à derrora de Evans frente a... Valverde.

Fedrigo ganha a montanha. Evans vence a classificação por pontos.

Classificação Etapa

1 Stef Clement (Ned) Rabobank

2 Timothy Duggan (USA) Garmin - Slipstream

3 Sébastien Joly (Fra) Française Des Jeux

Classificação Geral

1 Alejandro Valverde Belmonte (Spa) Caisse d'Epargne

2 Cadel Evans (Aus) Silence - Lotto 0.16

3 Alberto Contador Velasco (Spa) Astana 1.18

4 Robert Gesink (Ned) Rabobank 2.41

5 Mikel Astarloza Charreau (Spa) Euskaltel - Euskadi 3.40

6 Jakob Fuglsang (Den) Team Saxo Bank 4.08

7 Vicenzo Nibali (Ita) Liquigas 4.21

8 Haimar Zubeldia Agirre (Spa) Astana 5.05

9 David Millar (GBr) Garmin - Slipstream 5.28

10 Christophe Le Mével (Fra) Française Des Jeux 6.19

7ª Etapa -O SR COFIDIS

São muito pouco os casos de um ciclista que se tenha mantido mais de 10 anos na mesma equipa. É mesmo estranho que um ciclista nunca tenha conhecido mais que uma equipa como profissional. David Moncoutie é, por isso, o Sr. Cofidis. Hoje ganha a etapa no mesmo local e na mesma corrida, onde, há 10 anos, havia obtido o primeiro triunfo como profissional, na Cofidis, claro. Um dia para recordar, aos 34 anos.

GRUPO GRANDE EM FUGA

Moncoutie era um dos mais de 20 ciclistas que integravam a fuga do dia. Um verdadeiro "mini-pelotão" que entrou na frente para a subida da Croix de Fer, a penúltima ascenção do dia, com cerca de 3 minutos e meio de vantagem sobre o pelotão. Atrás, a Caisse d'Epargne impunha o ritmo e a diferença mantinha-se. Mas, aos poucos, o grupo perdia elementos. Seriam já muito menos de 20 os que, em grupos separados, começariam a descida após a Croix de Fer, ainda com aspirações à vitória na etapa.

SUBIDA FINAL..

Após a Croix de Fer, durante a descida, juntar-se-iam dois ciclistas: Rinaldo Nocentini (AG2R) e Mathias Frank (BMC). Imediatamente atrás, um grupo que integrava Moncoutie. Até à subida final havia 10 quliómetros de plano para tentar recuperar o tempo perdido na descida. No pelotão, também havia alterações. A Saxo Bank havia passado para a frente fazendo antever um ataque na subida final.

...COM ESPECTÁCULO!

Os 14 quilómetros de ascenção final foram palco de uma bela corrida. Na frente, Nocentini cedia. Frank seguia sozinho. No grupo perseguidor Moncoutie atacava e depressa chegava e ultrapassava o jovem suíço (22 anos) da BMC. No pelotão a Saxo Bank cumpria a ameaça e era a vez de Fuglsang - 10º da geral - passar à ofensiva. O ritmo era elevado, o calor também e, aos poucos, o grupo de Valverde ia ficando sem elementos... MIllar para trás, Zubeldia também... Nibali e Efimkin no elástico... e, num instante, o grupo do camisola amarela estava reduzido a Gesink, Evans, Contador e Valverde. A vantagem de Moncoutie estava no minuto e meio e não caía. Dava a sensação que o gaulês ia a caminho da vitória.

CONTADOR AJUDA VALVERDE CONTRA EVANS

O primeiro a sair do grupo seria Gesink. O ciclista da Rabobank ainda tinha alguma liberdade. Estava longe de mais para incomodar realmente o top 3. Evans ainda tentaria aproveitar as arrancadas de Gesink, mas a certa altura o holandes seguiria mesmo sozinho. Com o top 3 isolado, seria então Cadel Evans o mais atacante. Com apenas 16 segundos de atraso para Valverde, o Australiano tinha obrigação de tentar. E tentou! Mas, sempre que tentava fazer descolar Valverde... Contador respondia! Deu a sensação de haver uma quase aliança entre os dois espanhóis, com Contador ajudando Valverde a não ir ao choque, após cada ataque de Evans.

Entretanto, Moncoutie cortava a meta. 10 anos após a primeira vitória profissional, conseguia ganhar no mesmíssimo local. Nos metros finais, Fuglsang quebrava e seria mesmo ultrapassado por Gesink, Evans e Valverde... mas não por Contador. O ciclista da Astana cederia também nos derradeiros metros da etapa e só então se viu, pela primeira vez Valverde a ter de responder a Evans. Tarde demais para Evans recuperar os 16 segundos. Valverde pode agradecer a Contador pela ajuda quase até à meta.

Classificação Etapa

1. David MONCOUTIÉ (COF) 04h44'26''

2. Robert GESINK (RAB) + 00'41''

3. Cadel EVANS (SIL) + 00'41''

4. Alejandro VALVERDE BELMONTE (GCE) + 00'41''

5. Jacob FUGLSANG (SAX) + 00'53''

6. Alberto CONTADOR VELASCO (AST) + 00'55''

7. Christophe LE MÉVEL (FDJ) + 01'28''

8. Vicenzo NIBALI (LIQ) + 02'19''

9. Jurgen VAN DEN BROECK (SIL) + 02'25''

10. Mikel ASTARLOZA CHARREAU (EUS) + 02'32''

Classificação Geral

1. Alejandro VALVERDE BELMONTE (GCE) + 23h00'53''

2. Cadel EVANS (SIL) + 00'16''

3. Alberto CONTADOR VELASCO (AST) + 01'18''

4. Robert GESINK (RAB) + 02'41''

5. Mikel ASTARLOZA CHARREAU (EUS) + 03'40''

6. Jacob FUGLSANG (SAX) + 04'08''

7. Vicenzo NIBALI (LIQ) + 04'21''

8. Haimar ZUBELDIA AGIRRE (AST) + 05'05''

9. David MILLAR (GRM) + 05'28''

10. Christophe LE MÉVEL (FDJ) + 06'19''

6ªEtapa - APOSTA GANHA

Tirada curta mas dura. Num dia que convidava a fugas, o integrar o grupo certo era já meia vitória. E meia vitória conseguiram 14 ciclistas em representação de quase todo o pelotão. Apenas as equipas da Caisse d'Epargne, Astana, Lotto, Milram e Columbia, não estiveram na frente. Equipas estas com interesses a defender na geral ou que então já tinham conseguido vitórias e não estavam "tão obrigadas" a integrar a fuga.

ATAQUE DE ASTARLOZA NO IZOARD

Àentrada do Izoard eram cerca de 5, os minutos de vantagem do grupo sobre o pelotão. A Caisse d'Epargne assegurava os serviços mínimos, mantendo os fugitivos sempre a uma mesma distância, sem se preocupar em os alcançar. Quem quisesse que os fosse perseguir, mas à conta do seu próprio esforço. E foi exactamente o que terá pensado Mikel Astarloza (Euskaltel), 8º da geral à partida a 2.44 de Valverde. Astarloza depressa ganhou cerca de 1 minuto ao pelotão, mas nunca conseguiu chegar aos homens da frente. No pelotão continuava a paz. Astarloza era perigoso, mas não tão perigoso quanto isso. A Caisse d'Epargne não se assustou.

APENAS QUATRO NA FRENTE

A passagem do Izoard fez mossa no grupo de fugitivos. De quatrorze no começo, restavam apenas quatro no alto da contagem de categoria extra: Fédrigo (Bouygues), Garate (Rabobank), Goubert (AG2R) e Van De Walle (Quickstep). Seria entre eles que se iria discutir a vitória na etapa, apenas meia hora mais tarde. Tempo para uma descida sinuosa e rápida e para um final duríssimo a subir em Briançon: 1500 metros a 9% de inclinação.

VITÓRIA DE FÉDRIGO

Van De Walle seria o primeiro a atacar entre os quatro. Quando a subida final começou tinha pouco mais de 200 metros de avanço. Os restantes três esforçavam-se para que o Belga da Quickstep não ganhasse muito terreno. Entre estes Fédrigo era o mais inconformado. A partir do momento em que colocou o Belga na mira, Fédrigo atacou sem piedade e em mil metros passaria para a frente e resolveria a etapa.

ASTARLOZA SOBE A 4º

Na luta pela geral, Astarloza acabaria por ter êxito, subindo 4 lugares graças ao ataque ainda no Izoard - chegaria com cerca de um minuto de vantagem sobre o grupo de Valverde. Um grupo no qual ainda se viu um ataque de Contador à entrada da subida final... e resposta prontíssima de Evans e Valverde.

Amanhã: etapa raínha com passagem pelo Galibier, Croix de Fer e chegada ao alto.

Classificação Etapa

1. Pierrick FÉDRIGO (BBO) 02h48'17''

2. Jürgen VAN DE WALLE (QST) + 00'04''

3. Stephane GOUBERT (ALM) 00'05''

4. Juan Manuel GARATE CEPA (RAB) + 00'14''

5. Lars Ytting BAK (SAX) + 00'25''

6. Aliaksandr KUSCHYNSKI (LIQ) + 02'47''

7. Mauro SANTAMBROGIO (LAM) + 02'47''

8. Bingen FERNANDEZ BUSTINZA (COF) + 02'50''

9. Mikel ASTARLOZA CHARREAU EUS + 03'17''

10. Alberto FERNANDEZ DE LA PUEBLA (FUJ) + 03'41''

Classificação Geral

1. Alejandro VALVERDE (GCE) 18h15'46''

2. Cadel EVANS (SIL) + 16''

3. Alberto CONTADOR (AST) + 01'04''

4. Mikel ASTARLOZA (EUS) + 01'49''

5. David MILLAR (GRM) + 01'52''

6. Robert GESINK (RAB) + 02'41''

7. Haimar ZUBELDIA (AST) + 02'42''

8. Vicenzo NIBALI (LIQ) + 02'43''

9. Sylvester SZMYD (LIQ) + 03'50''

10. Jacob FUGLSANG (SAX) + 03'56''

5ª Etapa - VALVERDE DE RAIVA

O Mont Ventoux foi hoje palco para um dos mais fantásticos ataques na carreira de Alejandro Valverde. Com quase 2 minutos de atraso para Cadel Evans, à partida para a primeira das etapas com chegada ao alto, Valverde teria de se mostrar. O Espanhol da Caisse d'Epargne prometera dar luta e cumpriu.

ANTES DO VENTOUX...

A fuga do dia chegou com já menos de 5 minutos ao sopé do Mont Ventoux. Os quatro ciclistas da frente eram segundos planos, mas algo perigosos na montanha. Entre eles seguiam Christophe Kern (Cofidis) e José-Luís Arrieta (AGR2), dois ciclistas de boa capacidade na montanha. No pelotão era a Rabobank que trabalhava na tentativa de anular a fuga.

PRIMEIROS ATAQUES NA MONTANHA

Após 5 quilómetros de Ventoux, debaixo de intenso calor, começaram os primeiros ataques, entre os quais se destaca o que juntou Basso e Szmyd da Liquigas e Zubeldia (Astana). Durante algum tempo o trio seguiu na frente do grupo de Evans, mas sem nunca ganhar muito tempo. Gesink (Rabobank)também tentaria a sua sorte, mas sem grande consequência.

SHOW VALVERDE

Seria Alejandro Valverde o verdadeiro protagonista da tirada. Excluído da Volta a França, Valverde correu como nunca, com a vontade de mostrar que nada o deita abaixo. Atacou a meio da subida e, aos poucos, foi ganhando tempo, alcançando todos os que seguiam à sua frente. Primeiro chegou ao grupo de Basso, depois, já em conjunto com Basso, Szmyd e Zubeldia, alcançaria também Kern e Arrieta que restavam da fuga original. Valverde estava em grande e poucos eram os que conseguiam seguir ao seu ritmo. Na verdade, apenas Szmyd tinha "pernas" para o vencedor do Dauphine de 2008.

PAR PERFEITO

Os dois - Szmyd e Valverde - fariam a dupla perfeita até final: Valverde à procura da camisola amarela, Szmyd em busca da 1ª vitória como profissional. A vantagem crescia para Evans que, lá atrás, "metia o peito ao vento" sem ajuda de ninguém. Contador, Gesink, Nibali, Fuglsang, Efimkin, Mocoutie, seguiam na roda. Só na fase final, quando Valverde já tinha mais de 2 minutos de avanço, houve mais ataques. Fulglsang e Gesink seriam os que então mais se destacariam. Um pequeno duelo que por certo iremos ver nos próximos anos, nas mais importantes competições.

FAIR PLAY DE VALVERDE, VITÓRIA DE SZMYD

Nota ainda para outro momento importante: A cerca de 100 metros da meta Silvestrer Szmyd teve um problema mecânico. De repente, o polaco perdeu velocidade. Aprecebendo-se de tal, Valverde esperou. Tendo em conta a ajuda enorme que Szmyd lhe dera na subida e no alcançar do objectivo maior que a etapa - a camisola amarela - o Espanhol teve um gesto de fair play. Deixou Szmyd passar para a frente e ganhar. A primeira vitória do ciclista da Liquigas como profissional.

Classificação Etapa:

1. S. SZMYD (LIQ)

2. A. VALVERDE (GCE)

3. H. ZUBELDIA (AST) + 01'14''

4. R. GESINK (RAB) + 01'50''

5. J. FUGLSANG (SAX) + 01'59''

6. C. EVANS (SIL) + 02'10''

7. D. MONCOUTIÉ (COF) + 02'13''

8. A. CONTADOR (AST) + 02'13''

9. V. NIBALI (LIQ) + 02'16''

10. V. EFIMKIN (ALM) + 02'20''

Classificação Geral:

1. A. VALVERDE (GCE) 15h23'17''

2. C. EVANS (SIL) 15h23'33'' + 16''

3. A. CONTADOR (AST) 15h24'21'' + 01'04''

4. D. MILLAR (GRM) 15h25'00'' + 01'43''

5. H. ZUBELDIA (AST) 15h25'38'' + 02'21''

6. R. GESINK (RAB) 15h25'51'' + 02'34''

7. V. NIBALI (LIQ) ' ' ' '

8. M. ASTARLOZA (EUS) 15h26'01'' + 02'44''

9. S. SZMYD (LIQ) 15h26'22'' + 03'05''

10. J. FUGLSANG (SAX) 15h26'52'' + 03'35''

4ª Etapa - ORDEM REPOSTA

No contra-relógio de mais de 40 quilómetros tudo voltou ao normal. Grabsch fez valer a força e a potencia que o levaram ao título mundial e deu mais uma vitória à Team Columbia (mas há alguma corrida na qual entrem e não ganhem qualquer coisa?). Com este resultado, o alemão sobre ao terceiro posto da classificação geral.

EVANS MELHOR QUE CONTADOR

Entre os favoritos, a grande dúvida era ver o que faziam Cadel Evans e Alberto Contador. Evans foi mais forte durante todo o percurso do contra-relógio. Desde o principio ao fim foi ganhando tempo ao Espanhol. Chegou mesmo a parecer que Cadel Evans iria para a vitória na etapa quando, a meio do percurso, registava o melhor tempo com quase 10 segundos de vantagem sobre Grabsch. No entanto, na fase final, o Astraliano viria a perder tempo. Talvez o maior peso corporal do campeão do mundo de contra-relógio tenha feito a diferença durante a segunda parte do percurso, a descer. Evans terminaria a 7 segundos de Grabsh mas com 45 segundos de vantagem para Contador.

POUCA SORTE PARA TERPSTRA

Niki Terpstra partia de amarelo, mas sabendo que, muito certamente, a perderia no final da etapa. O holandês não teve sorte. Devido a problemas mecânicos seria obrigado a mudar de bicicleta fazendo quase todo o percurso numa bicicleta "normal" uma vez que a sua equipa não levara uma bicicleta de contra-relógio suplente. O Top 20 que fizera no primeiro contra-relógio não se repetiu. Com naturalidade, Terpstra despediu-se da amarela ainda a mais de 2 quilómetros do fim.

Amanha chega a montanha. No Mont Ventoux Contador estará mais em casa do que Evans. Atenção especial a Robert Gesink. O holandês esteve bem no contra-relógio e tem na montanha o seu terreno favorito.

Classificação Etapa 4:

1 Bert Grabsch (Ger) Columbia-Highroad 51.26

2 Cadel Evans (Aus) Silence-Lotto 0.07

3 David Millar (GBr) Garmin-Slipstream 0.39

4 Frantisek Rabon (Cze) Columbia-Highroad 0.40

5 Alberto Contador (Spa) Astana 0.52

6 Koos Moerenhout (Ned) Rabobank 1.19

7 Sébastien Rosseler (Bel) Quick Step 1.20

8 Mikel Astarloza (Spa) Euskaltel-Euskadi 1.23

9 Rinaldo Nocentini (Ita) AG2R La Mondiale 1.24

10 Alejandro Valverde (Spa) Caisse d'Epargne 1.38

11 Robert Gesink (Ned) Rabobank 1.43

12 Vincenzo Nibali (Ita) Liquigas 1.45

13 Joost Posthuma (Ned) Rabobank 1.47

14 Laszlo Bodrogi (Hun) Katusha 2.08

15 Jérôme Pineau (Fra) Quick Step 2.10

Classificação Geral:

1 Cadel Evans (Aus) Silence-Lotto

2 Alberto Contador (Spa) Astana 0.45

3 Bert Grabsch (Ger) Columbia-Highroad 0.48

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