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David Rosa foi o melhor betetista luso no Campeonato Europeu de Cross-Country (XCO), disputada a prova Elite que atribuiu o título ao suíço Ralf Näf, mais forte do que o espanhol Jose Antonio Hermida e que o belga Sven Nys na corrida pelas medalhas. No circuito de 5.300 metros, a disputa da prova foi fortemente condicionada pela lama no percurso que o tornou praticamente intransitável e causou inúmeras quedas entre os 96 participantes. A prova foi dominada por Näf que ainda rodou acompanhado de Hermida, acabando por se destacar à segunda das oito voltas do percurso. O andamento do helvético foi tal que acabou por dobrar grande parte dos participantes, entre os quais David Rosa, classificado com cinco voltas. O campeão nacional Luís Leão Pinto alinhou à partida da prova Elite mas foi forçado a abandonar com duas voltas cumpridas, com um problema mecânico na sua bicicleta provocado pela lama que impediu o correcto funcionamento do desviador traseiro.
A participação portuguesa nos Campeonatos Europeus, competição que decorreu ao longo de quatro dias, teve o seu ponto alto na prova de júniores. Portugal fez-se representar por dois corredores, David Rodrigues e Mário Costa. O primeiro, actual líder da Taça de Portugal, foi o melhor representante luso na 16ª posição. Já Mário Costa ocupou o 32º lugar. A prova foi ganha pelo italiano Gerhard Kerschadaumr, que se impôs por 5 segundos diante do holandês Michiel Dereheijgen.
Nas restantes categorias, Tiago Ferreira preencheu o 32º lugar na prova de sub-23, na mesma volta do vencedor, o suíço Faboan Giger. O campeão nacional da categoria cedeu 8m09s no risco. Já Joana Joana Barbosa terminou a sua prova (sub-23 feminina) no 31º lugar
"Foi uma participação positiva que nos revelou a necessidade de desenvolver trabalho específico com a categoria Elite, a mais distante dos níveis de competição que nos propusemos a desenvolver. Temos betetistas capazes e com trabalho feito mas que carecem de melhoria de resultados. Nos juniores e nos sub-23 estamos mais próximos das grandes potenciais mundiais, esse é um facto evidente."
Delmino Pereira, Presidente-Adjunto Federação Portuguesa de Ciclismo
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