quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Vicente Moura fala em individualismo...

segunda-feira, 16 Fevereiro 2009

Vicente Moura: "Ninguém me vai ouvir falar sobre o número de medalhas"

Vicente Moura, presidente do Comité Olímpico de Portugal quer evitar os erros de Pequim 2009, e par ...
Vicente Moura: "Ninguém me vai ouvir falar sobre o número de medalhas"


Vicente Moura, presidente do Comité Olímpico de Portugal quer evitar os erros de Pequim 2009, e para tal, quer a comitiva unida e a viajar junta, recusando-se a falar sobre o número de medalhas que Portugal pode conquistar nos Jogos Londres 2012. Em entrevista à Agência Lusa, Vicente Moura apela ao espírito de equipa da selecção nacional nos Jogos Londres 2012: "Uma equipa em que todos se conheçam uns aos outros. Uma equipa que viaje e regresse toda junta, se possível num avião da TAP". "É preciso ter uma equipa que se conheça entre si a lutar pelos melhores resultados", disse, considerando que tal objectivo "pressupõe colocar nos contratos [de preparação olímpica] algumas obrigações que têm de ser cumpridas pelos atletas e nas quais as federações também devem ser envolvidas". Vicente Moura aponta "o individualismo" como um dos maiores defeitos dos portugueses, e acredita que isso possa ter prejudicado a equipa nacional em Pequim. Com a reeleição garantida em 02 de Março, o presidente do COP acredita que os resultados em Londres2012 podem ser melhores que os alcançados na China - embora defenda a necessidade de algumas alterações ao Projecto Pequim2008 -, mas recusa-se a falar em medalhas. "De medalhas já me curei. Não cometo os mesmos erros duas vezes. Já ninguém me vai ouvir falar, nem escrever, sobre o número de medalhas. Em Pequim falei demais", disse. Além de considerar essencial um maior espírito de equipa, Vicente Moura elege como factores de sucesso o apoio profissional de técnicos de renome e a presença permanente no COP de um elemento do Instituto do Desporto de Portugal (IDP). Segundo o presidente do COP, se as condições financeiras e de acompanhamento dos atletas forem garantidas, aliadas aos Centros de Alto Rendimento que estão a ser criados, Portugal poderá ter "mais atletas, melhores resultados e possivelmente mais modalidades" em Londres2012. Vicente Moura considera ainda essencial a presença permanente de um psicólogo no COP, ideia que até agora "não teve receptividade de técnicos e federações", bem como de um nutricionista e de um médico. "Os atletas não serão obrigados a consultá-los, mas vão saber que estão lá se precisarem de apoio", afirma. O presidente do COP garantiu que o contrato-programa para os Jogos Londres2012 está a ser negociado com o IDP, e poderá ser assinado brevemente. Nos Jogos Olímpicos Pequim2008, Portugal esteve representado em 16 modalidades, tendo conquistado duas medalhas - uma de ouro e outra de prata -, e sete diplomas, que lhe valeram o 46º lugar entre as 204 representações.

Quando as coisas não estavam a correr tão bem foi o primeiro "a fugir com o cú à seringa", e agora fala de individualismo??

Olha, vai mas é trabalhar!!

E mais esta...os outros é que são culpados..

Vicente Moura: "Não criámos um espírito de equipa"

O presidente do Comité Olímpico de Portugal, Vicente Moura, apontou a falta de "espírito de equipa" ...
Vicente Moura: "Não criámos um espírito de equipa"
SportInveste Multimédia
O presidente do Comité Olímpico de Portugal, Vicente Moura, apontou a falta de "espírito de equipa" e um fraco desempenho do Chefe de Missão, Manuel Boa de Jesus, como os principais factores para o resultado menos conseguido pela selecção nacional nos Jogos Pequim 2008. Para justificar o facto de Manuel Boa de Jesus não ter sido convidado para a nova Comissão Executiva do COP, Vicente Moura afirmou em entrevista à Agência Lusa, que "com o professor as coisas não correram bem em Pequim. Veio muito desgastado, cansado. Mas acho que ele também percebeu perfeitamente. Há a ideia de que algo se esgotou". A falta de espírito de equipa entre os atletas e técnicos foi outro dos problemas verificados por Vicente Moura em Pequim 2008. "Não criámos um espírito de equipa, essa foi a falha. Todos somos culpados, eu como presidente sou o maior culpado. O erro de fundo foi esse", afirmou. Segundo Vicente Moura, os portugueses têm como maior defeito o individualismo, "não funcionam colectivamente", factor que prejudicou a Missão, já que não conseguiu juntar toda a família olímpica, nem sequer em território nacional aquando das reuniões preparatórias. "Vamos fazer com que a equipa [para Londres2012] corresponda ao espírito, às expectativas dos portugueses. Vamos ter uma equipa que se conhece entre si a lutar pelos melhores resultados", afiançou, projectando os próximos Jogos Olímpicos de Verão. Em relação a Pequim2008, Vicente Moura explicou que deu a resposta à pergunta sobre se concordava, ou não, com o teor do polémico relatório do Chefe da Missão, Boa de Jesus, ao não convidar o presidente da Federação Portuguesa de Ginástica para a sua futura Comissão Executiva. Apesar de tudo, Vicente Moura defende que em Pequim Portugal teve a melhor prestação de sempre, mas ficou longe dos objectivos traçados no contrato-programa: cinco medalhas, 12 diplomas e 18 modalidades. De Pequim, onde participou em 16 modalidades, a Missão portuguesa trouxe duas medalhas, ouro de Nelson Évora no triplo salto e prata de Vanessa Fernandes no triatlo, e sete diplomas, mas graças ao mais alto lugar do pódio conquistado alcançou o 46º lugar entre 204 representações. "As quatro medalhas eram um objectivo realista, mas os 60 pontos foi exagerado, demasiadamente ambicioso. Também no número de finais e atletas no quinto e sexto posto foi feito num cálculo errado", reconhece agora. Mas Vicente Moura lembrou que em Pequim também aconteceram "coisas inacreditáveis", exemplificando com o caso do atirador João Costa, que partiu para a China como líder do "ranking" mundial e acabou em 33º lugar. "Dele esperávamos três, quatro pontos", desabafou.

Eles querem é "tacho"

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