quinta-feira, 30 de abril de 2009

COI anuncia lista de atletas dopados- Jogos Olimpicos


O primeiro atleta a conquistar uma medalha de ouro para o Bahrein, um ciclista italiano medalha de prata e um outro alemão estão entre os seis dopados por CERA na reanálise às amostras dos Jogos Olímpicos Pequim'2008.

A atleta grega Athanasia Tsoumeleka (já tinha enfrentado acusações de doping no seu país), medalha de ouro em Atenas'2004 nos 20 quilómetros marcha e nona em Pequim, e Vanja Perisic, corredora croata eliminada na primeira série dos 800 metros, também foram identificadas, tal como a halterofilista dominicana Yudelquis Contreras, quinta em -53 quilos.

Rashid Ramzi é o marroquino de nascença que conquistou a medalha de ouro para o Bahrein, nos 1.500 metros: se for destronado, o queniano Asbel Kipruto Kiprop fica com o ouro, o neo-zelandês Nicolas Willis com a prata e o francês Mehdi Baala com o bronze.

O italiano David Rebellin, 37 anos, que já foi ouvido pelo comité antidoping italiano, conquistou a prata na prova de estrada e se perder a medalha o suíço Fabian Cancellera fica com ela enquanto o russo Alexander Kolobnev sobe de quarto para o bronze.

Stephen Schumacher (13.º em Pequim), de 27 anos, é um conhecido ciclista do pelotão internacional que foi suspenso por dois anos após ter sido apanhado nas malhas do doping na Volta À França, em Julho de 2008, antes dos Jogos, na prova em que venceu duas etapas e vestiu a camisola amarela.

Em causa está a prevaricação com CERA, uma versão avançada de doping sanguíneo por EPO: aumenta a resistência através do estímulo À produção de glóbulos vermelhos, ricos em oxigénio.

Se a contra-análise der positivo, os atletas enfrentam a desqualificação, perda de medalhas e são banidos dos próximos Jogos Olímpicos.

O COI já retirou as medalhas olímpicas À ucraniana Lyudmila Blonska (prata no heptatlo), aos bielorussos Vadim Devyatovskiy e Ivan Tsikhan (prata e bronze no lançamento do martelo) e ao atirador norte coreano Kim Jong Su (prata e bronze).

O COI realizou 948 análises em Pequim, mas só após os Jogos Olímpicos os laboratórios se revelaram aptos a fazer testes de CERA e insulina, pelo que as mesmas voltaram a ser analisadas com o resultado conhecido.

Com estes seis casos, aumenta para 15 o número de infractores apanhados por doping em Pequim'2008, num sinal de que o COI está a apertar claramente a malha aos prevaricadores, mesmo fora do período olímpico.

Nas provas equestres também foram apanhados seis cavalos dopados.

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